A minha Lucy, o meu pequeno demónio, cheio de mau feitio.
Quando fui a loja buscar um hamster, não era ela,
era um ao lado dela que escolhi.
Mas a senhora agarrou nela primeiro,
e eu não consegui dizer que não.
A ideia de "trocá-la" por outro, não fazia parte.
Trouxe-a.
Na primeira hora ainda na mini caixa fez questão de marcar a sua posição.
Ferrou-me o dedo, essa foi a primeira de montes
e montes de ferroadas que se seguiram,
e não só a mim..
Chateava-se, resmungava, mordia, atacava e tentava,
mas também me lambia a mão toda se tivesse para aí virada,
os dedos, o nariz, depois aprendeu em vez de morder ou lamber, roçava os dentes.
Fora da gaiola era uma santa, dentro um demónio, na bolinha uma preguiçosa assumida.
Quando a comprei, o meu namorado estava comigo,
e o inicio dela foi passado com os dois,
comecei o curso, mudei de casa e ao fim de umas semanas ela veio também.
Era a minha companhia, e a companhia do namorado quando eu tive de ir para fora do país,
para a cirurgia, e para umas férias mais longas onde não dava jeito andar de gaiola cheia de malas.
Não sei como, virava santa na casa dele e não mordia ninguém,
e também descobrimos que se lhe cheirasse a cão ela ficava mansinha.
Vou ter saudades, até de quando não me deixava dormir feita doida a roer as grades.
Era a minha porquita, e deixa saudades a quem partilhou a casa comigo
que praticamente a adoptaram enquanto cá estiveram.
Hoje infelizmente ia pôr comida como de costume, e abanei para a acordar,
ela não se mexeu e eu temi o pior, abanei, mexi, e só confirmei a minha incerteza.
Estava dura, não restaram dúvidas.
Obrigada minha pequenina, até um dia destes..
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